Desde o início da história do Zebu no Brasil houve cruzamentos entre o Guzerá e as demais raças leiteiras existentes, destacando-se o Holandês, o Pardo-Suíço, o Red-Poli, e outras, bem como com raças de corte como o Durham, o Limousin, o Charolés, etc. Nunca houve, no entanto, um interesse em registrar esse tipo de gado cruzado que, hoje, é chamado de “Guzolando”.
No Nordeste, principalmente na região semi-árida, a maioria do gado leiteiro é formada pelo cruzamento de Guzerá com Pardo-Suíço ou com Holandês.
Somente no ano de 1989 foi aprovado o Regulamento para formação do Guzolando (ou “Guzerando”, nome prontamente descartado).
Talvez o mais importante uso do touro Guzolando seja sobre a vacada Girolanda, pois reforça os ligamentos do úbere, corrige o tamanho e direcionamento das tetas. Praticamente toda produção de Guzolando é adquirida por criadores de Girolando.
O touro Guzolando sobre vacada anelorada produz um magnífico resultado no abate. Também é muito utilizado como reprodutor. O macho Guzolando é excelente para o confinamento ou para ser mantido no campo.
O Guzolando é de grande porte, geralmente de pelagem preta ou vermelha, chifres curtos quando não-descornados até a Idade de 30 meses. O úbere é firme, de ligamentos poderosos, permitindo fácil produção acima de 7.000 kg. Principais regiões de Guzolando: Rio de Janeiro, Governador Valadares, Brasília, e todo o semi-árido nordestino, etc. Média de produção: 3.500-5.500 kg/ano com 4,5-5,5% de gordura.
Fonte: ACGB – Associação dos Criados de Guzerá do Brasil
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